O SOM (ausência)
Na verdade nunca experimentamos a verdadeira ausência de som, não podemos sobreviver no vácuo, não somos (a grande maioria de nós) astronautas. O vento produz som, o magnetismo de todas as coisas reagem ao nosso, as folhas secas rolam pelo chão, os peixes perturbam as águas ... não é ausência de som, no máximo ausência de barulho. Escutamos novos e pouco perceptíveis sons, certas vezes escutamos até mesmo nosso próprio corpo e toda sua sinfonia esquecida na corredia do dia, por isso assim encontramos/escutamos com mais facilidade nossos próprios pensamentos e verdadeiros desejos.
RESPOSTA
Quando é resposta, o silêncio não significa nem a negativa nem a afirmativa. E aí reside o problema. Quem cala consente a interpretação alheia, e a interpretação alheia pode voar para paraísos entre as nuvens ou criar infernos mais tenebrosos que Dante poderia imaginar, arquitetar álibis cheios de inocência e pureza ou criar conjuntos de acusações que tornam a guilhotina uma pena leve.
O POVO
O silêncio de um povo pode ser a sua ruína. O povo "fala" seu desejo a cada 4 anos nas urnas, mas o tempo entre uma eleição e outra é de um silêncio acalentador para os políticos que enchem seus cofres particulares e nos jogam na lama da estagnação ou do desenvolvimento aquém do máximo que seria possível obter. Sim, alguns jornais e sites, movimentos e cidadãos usam sua voz para gritar em algumas partes do país, mas o som deve ser emitido numa frequência que venha a ser audível àqueles que devem escutar.
Num país de 120 milhões de habitantes, 10.000 espalhados em todo o país não passam de uma agulha a tocar o chão. E assim, se perpetua o silêncio do povo e o reinado dos que de tempos em tempos pagam, com dinheiro que não é seu, para usar amplificadores que invadem os ouvidos de todos nós com mentiras e piadas sujas.
Num país de 120 milhões de habitantes, 10.000 espalhados em todo o país não passam de uma agulha a tocar o chão. E assim, se perpetua o silêncio do povo e o reinado dos que de tempos em tempos pagam, com dinheiro que não é seu, para usar amplificadores que invadem os ouvidos de todos nós com mentiras e piadas sujas.
Atualização 26/11/2011
Primeiro por que racionalmente falando, não gostamos de nos sentir desconfortáveis, então instintivamente temos o desejo de cessar algumas situações que nos incomodam, sendo assim, devemos tomar atitudes que venham a colaborar para que a situação não se repita. Somente nós sabemos o que nos incomoda e geralmente o que mais incomoda são situações causadas por outros pessoas, que não tem o poder de adivinhação (ainda). Então, caso queiramos resolver a situação, devemos expô-la ao seu causador como uma situação que nos agride de alguma forma (fisicamente, moralmente, psicologicamente, espiritualmente, enfim).
Segundo, o maior perigo reside em não agirmos e começarmos a "juntar" todo o mal sentimento que produzimos quando estamos diante desse tipo de situação até que chega a ocasião que estamos psicologicamente saturados ou outro situação diferente daquela mas que também nos incomoda em um grau maior acontece, e "estouramos" jogando para cima da pessoa que causa tais situações toda a carga emocional acumulada durante todas as agressões causadas por ela.
Portanto, devemos deixar claro o que nos incomoda para que as pessoas possam ter a atenção de não cometer ou cometer com menor frequência e apenas se realmente for uma situação necessária.
Isso também coloca a "lei" ao nosso lado quando revindicamos o direito a reparação pelo causador ou quando acontece a "explosão" o causador não pode usar o argumento de que não sabia do incômodo provocado pela situação.
DIANTE DAS COISAS QUE INCOMODAM
Muitas vezes cotidianamente decidimos não tecer comentários sobre coisas mínimas que nos incomodam em algumas situações. Quando são situações e pessoas passageiras isso pode ser válido por certas harmonias sociais. Entretanto, quando são atitudes de pessoas que convivemos, o silêncio é perigoso.Primeiro por que racionalmente falando, não gostamos de nos sentir desconfortáveis, então instintivamente temos o desejo de cessar algumas situações que nos incomodam, sendo assim, devemos tomar atitudes que venham a colaborar para que a situação não se repita. Somente nós sabemos o que nos incomoda e geralmente o que mais incomoda são situações causadas por outros pessoas, que não tem o poder de adivinhação (ainda). Então, caso queiramos resolver a situação, devemos expô-la ao seu causador como uma situação que nos agride de alguma forma (fisicamente, moralmente, psicologicamente, espiritualmente, enfim).
Segundo, o maior perigo reside em não agirmos e começarmos a "juntar" todo o mal sentimento que produzimos quando estamos diante desse tipo de situação até que chega a ocasião que estamos psicologicamente saturados ou outro situação diferente daquela mas que também nos incomoda em um grau maior acontece, e "estouramos" jogando para cima da pessoa que causa tais situações toda a carga emocional acumulada durante todas as agressões causadas por ela.
Portanto, devemos deixar claro o que nos incomoda para que as pessoas possam ter a atenção de não cometer ou cometer com menor frequência e apenas se realmente for uma situação necessária.
Isso também coloca a "lei" ao nosso lado quando revindicamos o direito a reparação pelo causador ou quando acontece a "explosão" o causador não pode usar o argumento de que não sabia do incômodo provocado pela situação.
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